SÃO PAULO - Não só de locação de galpões, prédios comerciais e shopping centers, por exemplo, que vivem os fundos imobiliários. No programa “Fundos Imobiliários” desta semana, o professor do InfoMoney Arthur Vieira de Moraes recebeu Adriel Branco, diretor de negócios da XVI Finance, para falar sobre a solução utilizada pela Unimed Sul Capixaba para construir um hospital próprio.
Branco explica que grandes operadoras, como é o caso da Unimed, apostam na verticalização, construindo redes próprias de hospitais, até para ajudar no controle de custos. O impasse, porém, é sempre o grande capital necessário para investimento e o tempo total de construção e implementação.
Justamente por conta dessas barreiras, a Unimed Sul Capixaba optou pelo uso de um fundo imobiliário para levantar recursos para a construção e gestão do imóvel.
Dessa forma, ao invés da construção de um hospital com capital próprio dos cooperados, neste caso médicos, em grande maioria, o fundo imobiliário permite que esses investidores não tenham toda a responsabilidade do negócio, investindo com a ‘blindagem jurídica’ de um fundo, com isenção de Imposto de Renda para pessoa física.
Ele conta que o fundo em questão, o HUSC11, ainda está em processo de construção e que, por isso, não gera renda de locação. A ideia, porém, é que o prazo compense por meio da valorização da cota, como acontece quando compramos um imóvel na planta.
No lançamento do fundo, o valor da cota estava em R$ 102,08. Atualmente, o valor já está na casa dos R$ 130. A estimativa é que o investimento dê um retorno líquido de 9,5% para o investidor após o 3º ano.
Durante o programa, Branco explicou como funciona o fluxo de operação dessa verticalização em operadoras de saúde via FIIs, assim como o potencial de investimento do projeto no Brasil, potenciais riscos e perfil de investidores. Confira a entrevista completa no player acima.
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