No mês, a carteira registrou uma queda de 2,12%, pressionada pelos fundos XPML11 e HGBS11. Segundo os analistas responsáveis, a sensibilidade da classe de fundos com foco em shoppings centers é comum frente à abertura da curva de juros. “Contudo, eles são resilientes no médio prazo e são capazes de colocar preços acima da inflação”, explica o relatório mensal. Por isto, ficam mantidos na carteira. Vale lembrar que esta carteira em específico tem foco em renda, portanto, no médio e longo prazo.
Ajudaram a atenuar a queda, causada por enorme volatilidade no mercado em geral, os fundos de CRI (Certificados de Recebíveis Imobiliários) – ou seja, aqueles cujos ativos são papeis de renda fixa. Para a XP, estes fundos se mostram uma boa alternativa no momento.
“A estratégia de investimento em crédito imobiliário é uma ótima alternativa aos que buscam retorno acima do CDI e baixa correlação com outras classes de ativos. Ademais, os principais índices de preço, que corrigem os proventos distribuídos, devem apresentar variações mais expressivas até o final deste ano, melhorando significativamente o dividend yield dos mesmos”, resume o relatório.
Na comparação com o mês anterior, a carteira recomendada de julho excluiu o fundo HGBS11, que mostrou desempenho volátil no período. Foi incluído o VISC11. “Hoje o fundo possui 1,01x de VM/PL, mesmo com recursos expressivos em caixa desde sua última captação (R$ 500 milhões). A expectativa é que anunciem a alocação de pelo menos parte desse montante já no próximo mês, aliviando a pressão sobre seus retornos”, explicam os analistas.
Confira a composição da carteira recomendada – renda para este mês:
Peso | Fundo |
20% | XP Malls (XPML11) |
20% | Kinea Renda Imobiliária (KNCR11) |
20% | Maxi Renda (MXRF11) |
20% | Kinea Índice de Preços (KNIP11) |
20% | Vinci Shopping Centers (VISC11) |
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