São Paulo - As vendas de imóveis residencias novos na cidade de São Paulo teve alta de 31% de janeiro a outubro deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo a Pesquisa Secovi-SP do Mercado Imobiliário. Mas, considerando apenas os dados de outubro, houve uma redução de 26,9% no total de vendas (2.160 unidades) sobre setembro (2.953 unidades).
De acordo com o levantamento do Secovi-SP (Sindicado da Habitação de São Paulo), foram comercializadas 27.751 unidades nos dez primeiros meses de 2013. O número já supera o total de unidades comercializadas no ano passado inteiro, de 26.958 imóveis.
O Valor Global de Vendas (VGV) de janeiro a outubro atingiu 15,7 bilhões de reais, ultrapassando o VGV do ano passado de 14,6 bilhões de reais (número atualizado pelo INCC-FGV, índice elaborado pela Fundação Getúlio Vargas). Em relação aos dez primeiros meses de 2012, quando o VGV atingiu 11,1 bilhões de reais, o aumento neste ano foi de 41,4%.
O índice Vendas sobre Oferta (VSO) dos últimos 12 meses mostrou que, do total de imóveis ofertados no período, 66,3% foram vendidos. O VSO atingiu o pico de 67,4% em agosto.
O estudo inclui dados da Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio) sobre o total de imóveis lançados. Até outubro, foram lançadas 24.179 unidades, aumento de 24,1% em relação ao volume lançado nos primeiros 10 meses de 2012 (19.487 unidades).
Outubro
No mês de outubro foram vendidas 2.160 unidades. O número representa um crescimento de 9,5% diante de outubro do ano passado e uma redução de 26,9% em relação a setembro (2.953 unidades).
No mês, o VGV somou 1,119 bilhão de reais, um aumento de 10,1% em relação a igual mês de 2012 (1,017 bilhão de reias) e recuo de 15,3% em relação a setembro (1,322 bilhão de reais).
Tipologia
Os imóveis de dois dormitórios foram os mais vendidos, totalizando 12.507 unidades comercializadas de janeiro a outubro de 2013, ou o equivalente a 45,1% do total de vendas.
E as unidades de um dormitório foram o segundo tipo de imóvel mais vendido, com 7.070 unidades comercializadas até outubro, o que representa 25,5% do total comercializado na cidade de São Paulo.